Tratamento da dor crônica: desvende aqui novas abordagens
Conforme explica o Dr. Ciro Antonio Taques, o tratamento da dor crônica com novas abordagens exige um plano integrativo que considere corpo, mente e contexto social para reduzir a dor e recuperar funcionalidade. Resultados consistentes emergem quando combinamos medidas de curto prazo (alívio) com estratégias de médio e longo prazos (reabilitação e prevenção). Assim, terapias combinadas ampliam a eficácia e diminuem a dependência de fármacos, equilibrando segurança e benefício clínico.
Além disso, monitorar progresso com metas objetivas torna o cuidado mensurável e adaptável. Nesse caminho, o paciente retorna ao protagonismo, com menos sofrimento e mais autonomia. Essa abordagem centrada na pessoa valoriza não apenas o controle dos sintomas, mas também a preservação da qualidade de vida. Saiba mais na leitura abaixo:
Tratamento da dor crônica: novas abordagens com foco biopsicossocial
O ponto de partida é reconhecer a dor como experiência multidimensional. Avaliações estruturadas mapeiam fatores físicos (inflamação, sensibilidade central), psicológicos (ansiedade, medo do movimento) e sociais (trabalho, apoio familiar). Essa leitura orienta metas claras: reduzir crises, ampliar mobilidade e melhorar o sono. A analgesia multimodal, ao combinar estratégias, reduz a necessidade de doses altas de um único recurso e mitiga efeitos adversos.
A reabilitação funcional baseia-se em progressões realistas. Fisioterapia com exercícios terapêuticos fortalece cadeias musculares, melhora controle motor e devolve confiança ao movimento. Treinos de flexibilidade e estabilidade, aliados a técnicas de respiração, auxiliam a modular a resposta autonômica e a reduzir hipervigilância corporal. De acordo com Ciro Antonio Taques, a consistência supera a intensidade: sessões curtas, regulares e adaptadas ao dia a dia têm maior aderência.

Segundo Ciro Antonio Taques, novas abordagens podem devolver qualidade de vida ao paciente.
Tratamento da dor integrando recursos não farmacológicos
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) melhora coping, reduz catastrofização e quebra ciclos de dor–insônia–fadiga. Mindfulness e relaxamento muscular progressivo diminuem ativação simpática e favorecem analgesia endógena. Biofeedback ajuda a reconhecer e ajustar padrões de tensão; já o treino de ritmo circadiano com higiene do sono reduz hipersensibilidade ao desconforto. Em quadros musculoesqueléticos, técnicas manuais, mobilizações e exercícios isométricos guiados aceleram ganhos funcionais.
Fitoterápicos e suplementos de baixo risco, quando indicados, funcionam como adjuvantes. Lavanda e passiflora podem reduzir ansiedade; magnésio e vitamina D, se deficientes, impactam dor muscular e humor. Como elucida o médico clínico geral Ciro Antonio Taques, a chave é individualizar: avaliar interações, ajustar doses e medir desfechos para validar utilidade real no caso concreto. Além disso, nutrição anti-inflamatória, com ênfase em frutas, vegetais, ômega-3 e boa hidratação, favorece recuperação tecidual.
Novas abordagens com apoio médico responsável
A abordagem médica deve priorizar segurança e desmame planejado. Anti-inflamatórios, relaxantes e adjuvantes neuromoduladores podem ter papel tático, sempre por tempo limitado e com reavaliação frequente. Para Ciro Antonio Taques, opioides exigem parcimônia, clara definição de objetivos e critérios de suspensão. Em condições específicas, protocolos combinados, associados à fisioterapia e à TCC, entregam melhor custo-benefício. Além disso, o acompanhamento contínuo permite ajustes personalizados.
Nesse sentido, o cuidado longitudinal integra especialidades quando necessário: reumatologia, neurologia, fisiatria, psiquiatria e dor intervencionista. Bloqueios diagnósticos, infiltrações guiadas e radiofrequência, quando bem indicados, podem abrir janela para reabilitação efetiva. No entanto, o plano continua centrado em funcionalidade e qualidade de vida, não apenas em números de escala de dor. A tomada de decisão compartilhada aumenta adesão e reduz frustrações.
Em conclusão, o tratamento da dor crônica com novas abordagens representa uma mudança de paradigma, sair do ciclo de alívio momentâneo para um programa de recuperação sustentável. Segundo o Dr. Ciro Antonio Taques, combinar educação, reabilitação física, intervenções psicológicas e suporte médico criterioso reduz sofrimento e devolve desempenho nas atividades diárias. Assim, o paciente entende a dor, retoma movimento com segurança e reconstrói rotinas possíveis.
Autor: Emma Thompson



