A importância do saneamento básico no desenvolvimento urbano
Conforme evidencia Felipe Schroeder dos Anjos, o saneamento básico é um dos pilares do desenvolvimento urbano sustentável, impactando diretamente a saúde pública, o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades. A ausência desses serviços essenciais, como abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana, compromete o bem-estar da população e o crescimento econômico e a preservação dos recursos naturais.
Em áreas urbanas densamente povoadas, os problemas gerados pela falta de saneamento se intensificam. A proliferação de doenças, o aumento da poluição hídrica e a degradação de áreas urbanas e naturais são algumas das consequências mais visíveis.
Saúde pública e redução de desigualdades através do saneamento básico
Estudos apontam que regiões com acesso universal ao saneamento básico apresentam indicadores de saúde pública significativamente melhores. A redução de doenças de veiculação hídrica, como diarreia, hepatite A, leptospirose e outras infecções, é uma das principais vantagens observadas. Esses benefícios aliviam os sistemas de saúde, aumentam a produtividade da população e reduzem gastos com tratamentos preventivos e emergenciais.
Felipe Schroeder dos Anjos frisa que o saneamento também tem papel importante na redução das desigualdades sociais. Comunidades periféricas, geralmente as mais afetadas pela ausência desses serviços, sofrem com impactos que vão além da saúde: há prejuízos na educação, no desenvolvimento infantil, na dignidade e no acesso à moradia adequada.
Saneamento como vetor de preservação ambiental
Além da dimensão social, o saneamento básico é essencial para a conservação dos recursos naturais, especialmente corpos d’água. A coleta e o tratamento corretos do esgoto evitam o despejo de efluentes em rios, lagos e mananciais, protegendo a biodiversidade e garantindo a potabilidade da água para consumo humano e para outros usos econômicos.

O desenvolvimento das cidades passa pelo investimento em saneamento, como explica Felipe Schroeder dos Anjos.
Felipe Schroeder dos Anjos observa que a preservação dos recursos hídricos urbanos passa, necessariamente, pela ampliação dos sistemas de tratamento e pela educação ambiental. Conscientizar a população sobre o uso racional da água e o descarte correto de resíduos é tão importante quanto investir em infraestrutura física.
Planejamento urbano e investimento estratégico
O avanço do saneamento básico nas cidades requer planejamento integrado entre diferentes setores da engenharia, da gestão pública e da sociedade civil. Os projetos devem ser pensados com base em diagnósticos técnicos, priorizando as regiões mais vulneráveis e utilizando soluções adaptadas à realidade local. Tecnologias alternativas e sistemas descentralizados, por exemplo, podem ser eficazes em áreas de difícil acesso.
Felipe Schroeder dos Anjos aponta que o investimento em saneamento deve ser contínuo e estratégico, com foco em resultados de longo prazo. Embora as obras muitas vezes sejam invisíveis ou subterrâneas, seus efeitos se refletem em todos os aspectos da vida urbana. Municípios que priorizam essa infraestrutura colhem benefícios diretos na saúde, no turismo, na valorização imobiliária e na qualidade ambiental.
Marco legal e oportunidades de expansão
Com a atualização do marco legal do saneamento no Brasil, abriu-se uma nova janela de oportunidades para ampliar o acesso aos serviços. A meta de universalização até 2033 exige esforços coordenados entre governos, empresas privadas, agências reguladoras e comunidades. A criação de contratos de concessão, metas de desempenho e incentivos ao investimento privado tem impulsionado novos projetos em diferentes regiões do país.
Felipe Schroeder dos Anjos analisa que esse movimento de modernização deve ser acompanhado por fiscalização efetiva, transparência na gestão e compromisso com os princípios da sustentabilidade. A engenharia tem papel fundamental na elaboração de soluções técnicas viáveis, seguras e acessíveis, garantindo que os serviços cheguem a quem mais precisa sem comprometer o equilíbrio ambiental.
Saneamento básico como fundação para o futuro urbano sustentável
Investir em saneamento básico é investir no futuro das cidades. A infraestrutura voltada à saúde e ao meio ambiente não pode ser negligenciada em um país que ainda convive com índices alarmantes de exclusão nesse setor. O papel dos engenheiros, gestores e sociedade é unir esforços para ampliar o acesso, melhorar a qualidade dos serviços e monitorar continuamente seus impactos.
Por fim, Felipe Schroeder dos Anjos conclui que o saneamento deve estar no centro das políticas públicas urbanas. É por meio dele que se estabelece uma base sólida para o crescimento sustentável, a preservação dos ecossistemas e a garantia de direitos básicos da população.
Autor: Emma Thompson



